Prefiro carne moída.
Como já apontava em meu perfil, gastronomia é um tema que
muito me interessa. Então mais uma vez vamos explorar o assunto fome. A fome
nos faz sentir um vazio imenso ou no bucho, ou na alma. Enquanto o bucho ronca
a alma grita. A fome pouca nos faz ansiosos, a muita fome leva-nos ao
desespero.
Mas não vamos pensar nisso, eu de verdade estou bem fortinho
para um faminto. É mesmo difícil falar, posso melhor escrever, pois de boca cheia
não é muito bonito, não é? Agora, enquanto escrevo, devorando um suculento
cacho de uvas verdes, geladas na medida, divertia-me imaginando o cardápio
perfeito.
Nutricionistas, “endócrinos” e nutrólogos todos irão ensinar,
mostrar e demonstrar a importância da pirâmide nutricional como modelo de
equilíbrio entre vitaminas e carboidratos, fibras e proteínas. Papo sério? Não.
Basta entender que enquanto umas nos saciam –as fibras-
outras nos dão energia e entusiasmo –carbo. Vitaminas e proteínas nos protegem
de doenças e fazem nossos músculos mais fortes. O “menu” ideal do guloso? Ah!
Esse é fácil. Combina picanha com rondelli, yakissoba com... com... com nada,
yakissoba já é tudo de bom sozinho.
No parque ou no cinema consumimos sorvetes e pipoca para
alegria dos lipídios. Em férias “waffles” pela manhã compensam as tapiocas de
todas as feiras. Na Jardineira, paraíso gastronômico, ficamos doidos por filé,
na sanha por picanha e encantados por um carrinho mágico de tortas e mousses,
bolos e pudins.
Na pizzaria, mais cedo ou não, peru com requeijão é uma
sensação. Difícil dizer o que não é bom. Até em “fast food” esbanjamos delícias
e calorias. Brócolis e pimentão com boa mão não cabe rejeição. Bom, você pode
não acreditar, mas queijo branco e batata frita me embotam. Aí, nesse caso,
quase prefiro carne moída. Argh...
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