Sim eu sei que, dizendo olá, estou naturalmente confessando minha velhice jovial.
Se pretendesse outra coisa poderia começar com um básico: ae galera, blz?
Não. Eu quero bastante celebrar o meu crepúsculo refletindo algumas contradições que permeiam nossa vida urbana ocidental e, antes que se enganem, deixem-me esclarecer. Não! Eu não sou vampiro. Sou mesmo um bom tiozinho que, depois dos cinquenta anos percebe que, como as longas (e muito saborosas) tardes de outono, o horizonte é uma realidade cada vez mais próxima, não mais apenas aquela hipótese remota.
Isto pode soar nostálgico e depressivo, mas acreditem, de fato vivo cada minuto com esperança e entusiasmo. Pretensão não me falta, desejo fazê-las, as minhas reflexões, com humor (diversão) e de modo plural (diversidade). Acredito mesmo que seja possível superar questões centrais e "nervosas" com suavidade e leveza.
O meu nome, Hilário Delírio, reflete esta vocação de conversar de modo alegre e ao mesmo tempo doido, adequado para as confusões inúmeras que experimentamos todos os dias.
Atrevido vou abusar de trocadilhos e investigações etimológicas para estimular a prosa, ora em versos, ora em crônicas singelas e prosaicas do nosso cotidiano.
Espero que todos diletos leitores encontrem oportunidade para considerar novas perspectivas e deliberar por outros caminhos nesta nossa viagem.
Saudações ou, para os que têm menos de 30 anos: "Demorô? Fui."
Hilário Delírio
Do alto do Meu CINQUENTENÁRIO, resta-ME, tão somente, uma opção anacrônica e lacônica,com o perdão da pobre rima.
ResponderExcluirOLÁ!